segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Vivendo debaixo da graca…

As vezes parece dificil para alguns viver debaixo da graca de Deus. Muitos ainda preferem a lei com suas obrigacoes e tarefas, nao conseguem viver debaixo da graca do Pai. Tenho encontrato muitos no caminho, que por diversos motivos, nao conseguem viver tranquilos e em paz, diante de Deus. Estao sempre buscando alguma coisa, precisam de novidade, de alguma nova revelacao. Te convido a descansar e crer que tudo ja foi consumado, e a morte de Jesus te deu vida e vida plena. A novidade que voce precisa saber ‘e esta: Jesus morreu e ressuscitou para que voce viva em paz e tenha esperanca.

Tudo o resto deve ser deixado de lado. Nosso relacionamento com Deus deve ser baseado naqueilo que Ele ja fez, nao naquilo que podemos fazer. Em descansar na vitoria da cruz esta nossa maior conquista.

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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Testando

Estou testando a possibilidade de publicar meus textos também do meu celular, o que seria uma grande bênção já que estou semprebl correndo. Aproveito para agradecer a todos pelos emails e pelo carinho. Orem por mim e pela minha família. God bless you!!


-- Post From My iPhone

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Parece mas não é...


"Há pecado até na nossa santidade, há incredulidade na nossa fé; há ódio no nosso próprio amor; há lama de serpente na mais bela flor do nosso jardim." C.H. Spurgeon




A bandidagem também se cinge de estola.

A máfia também constrói torres e põe nelas cruzes e sinos.


A pedofilia também veste camisa clerical.

A dissimulação também usa a Bíblia.

A malandragem também faz apologia da Cruz.

A hipocrisia também vai orar.

O sofisma também prega.

A sem-vergonhice também faz exegese bíblica.

A mentira também profetiza.

A tolice também discursa o Reino de Deus.

O legalismo também fala sobre Graça.

A tortuosidade também busca inspirar integridade cristã.

A dureza de coração também participa da Santa-Ceia.

A insensibilidade também distribui o pão e o vinho.

O orgulho também promove Lava-Pés.

O cinismo também lidera igreja.

O autoritarismo também usa o nome santo de Deus.

O sectarismo também discursa que somos um em Cristo

O racismo também afirma haver um só Criador.

O preconceito também celebra a Páscoa.

A falsidade também anuncia a Verdade Eterna.


A sacanagem também faz uso de púlpitos.

A indiferença também canta e dança de olhos fechados.

A canalhice também é capaz de ajoelhar.

A cretinice também dá as mãos ao irmão ao lado.

A esperteza também ora nos montes.

A prepotência também se prostra.

A inimizade também freqüenta altares.

A truculência também impetra a bênção apostólica.

A obscuridade também vem falando de transparência.

A embromação também faz milagres.

O abuso também abraça e afaga em nome de Jesus.

A politicagem também clama e apregoa a presença do Espírito.

A raiva também diz que perdoa.

A libertinagem também fala de santificação.

A hostilidade também promove a "Festa do Amor".

A omissão também diz entender de missão.

A injustiça também teologiza libertação.

A traição também lança mão de ósculo santo.

A ruindade também diz "Deus te abençoe".

O assédio moral também convida para um "Pai Nosso".

A falta de ética também cumprimenta nas portas de templos.

O maniqueísmo também diz que é ecumênico.

A intolerância também memoriza versículos.

A tortura também faz aconselhamento.

A violência doméstica também celebra casamentos.

A insensatez também ministra o batismo.

A falta de sabedoria também elabora estudos bíblicos.

A tirania também costuma desejar "A paz do Senhor!"

A imoralidade também diz “Aleluia!”

A desconfiança também levanta braços aos céus.

O ciúme também canta hinos.

A competição também entoa cânticos.

A avareza também dá ofertas.

O adultério também fala línguas estranhas.

A burrice também lê Provérbios.

A infidelidade também recita Cantares.

Enfim... a alcatéia também se faz presente no aprisco,

E o joio - ah, o joio! -, esse também tem cor e aparência de trigo...

Mas é joio de qualquer jeito!

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Quem ama Sangra...


Ele olhou ao redor da montanha e previu uma cena.

Três corpos pendurados em três cruzes.
Braços estendidos.

Cabeças inclinadas para frente.

Eles gemiam por causa do vento.

Homens fardados estavam sentados no chão, perto dos três.

Homens com roupas de religiosos se afastaram para o lado... arrogantes, convencidos.

Mulheres envolvidas em sofrimento estão reunidas ao pé da montanha... rostos marcados pelas lágrimas.

Todo o céu se levantou para lutar.

Toda a natureza se ergueu para o resgate.

Toda eternidade posicionou-se para dar proteção.

Mas o Criador não deu ordem alguma.

"Isso deve ser feito...", disse, e retirou-se.

O anjo disse outra vez: "Seria menos doloroso se..."

O Criador o interrompeu brandamente: "Mas não seria amor..."

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A religião mata...


A religião mata. A religião deturpa. A religião machuca. Recebo emails de pessoas machucadas, desesperadas, abandonadas pela religião. Igrejas estão vazias porque as pessoas nao encontraram nelas a unica coisa que deveriam encontrar: amor. Pessoas que nao encontraram reconhecimento e respeito. Pessoas que nao eram importantes e por nao serem importantes foram, digamos, descartadas. Jesus em todos os evangelhos, possuia um respeito pelo ser humano muito grande. jamais desprezou alguem, a nao ser os religiosos de sua epoca. A prostituta que lavou seus pés de lagrimas e os enxugou com seus cabelos, a mulher samaritana com sua sede, o endemoniado gadareno com sua possessao, enfim, todos foram perdoados e liberados.

Mas porque hoje aqueles que se dizem seguidores Dele tratam as pessoas de modo oposto ao Dele?

A sede de poder, a fome de gloria e o coracao corrupto tem transformado o cristianismo em alguma coisa nao desejada por grande parte das pessoas. Porque?

Porque nao poderemos jamais ser Deus e nem tao pouco Ele dividira Sua gloria com quem quer que seja. Mas nao aprendemos com os erros da geracao passada, na verdade estamos cometendo erros maiores porque a religiao se tornou uma grande fonte de dinheiro e poder.

A Igreja De Jesus Cristo nao e formada de grandes palacios ou catedrais, mas de pessoas, pessoas iguais as muitas que Ele encontrou no caminho quando caminhava pelas estradas empoeiradas de Israel. O que atraia as pessoas a Jesus era seu imenso amor e respeito.

Hoje uma grande revolucao esta comecando. Pessoas em todos os continentes estao buscando Deus dentro de seus quartos fechados, e estao recebendo Dele o que Ele sempre deu: amor, compreensao, paz.

Enquanto os lideres estao discutindo como aumentar seus ministerios, como aumentar a entreda na igreja, como aumentar suas posicoes, Deus continua salvando pessoas em lugares que nos nem podemos imaginar. Sim a Igreja de Jesus continua viva e crescendo, mas a igreja dos homens esta com os dias contados.

Deus esta convocando seu verdadeiro povo, aqueles que nao ligam se ganharao algum cargo na igreja, ou que serao reconhecidos pelo lider local, mas apenas aqueles que sao tao apaixonados por Jesus, que estao disposto a renunciar, a morrer, a abaixar a cabeca, a chorar, para que o Nome Dele seja glorificado em toda a terra.

Desculpem o desabafo mas sonho com esta Igreja.

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A verdadeira Igreja


Falar de igreja, nunca é falar de um local sagrado, de um templo construído por mãos humanas, de um altar de granito, de vitrais maravilhosos, de grandes organizações e estratégias ou de um movimento religioso, seja ele qual for. Basta ler o Novo Testamento e você vai perceber isto.


Falar de igreja, na verdade, é falar de vida compartilhada, de fé compartilhada, de amor compartihado, de misericórdia compartilhada, de necessidades compartilhadas, de dores e alegrias compartilhadas, de graças, serviços e dons compartilhados, de afetos compartilhados, de choros e risos compartilhados, de um caminhar em Deus, no chão da existência, compartilhado.


Na visão de Jesus, o templo somos nós, o altar é o coração, o sagrado está na vida criada à imagem e semelhança de Deus e no Deus Criador de toda a vida; a adoração que o Pai procura é a rendição da intimidade do ser a Deus no dia a dia da existência; as verdadeiras riquezas só cabem no coração; o estar juntos é para nossa edificação e crescimento; algo que jamais devemos negligenciar ou colocar de lado, porque estamos, agora, mais pertos da vinda de Jesus, do que quando, no princípio cremos; a pregação é a proclamação da Palavra que anuncia a boa nova de Jesus e que nos instrui, ensina, corrige, encoraja, edifica e consola na caminhada; o Corpo é para que as pessoas levem as cargas umas das outras, orem umas pelas outras, socorram umas às outras em suas necessidades, dividam alegrias e tristezas, lutas e vitórias; experimentem juntas a largura, a altura, o comprimento e a profundidade do amor de Cristo, até que sejamos tomados de toda a plenitude de Deus.


Igreja não é um evento, um congresso, uma conferência, atividades ou um projeto. Igreja são vidas que caminham juntas seguindo Jesus; gente que crê e confessa Jesus como seu Senhor; gente quebrada, imperfeita, que tem problemas e limitações, que chora, que luta e que é humana; mas que está sendo aperfeiçoada pela graça de Deus e que insiste no compromisso de andar em comunhão. Igreja fala de pessoas que têm nome, olhos, rosto, mãos, histórias, risos e lágrimas, dúvidas e certezas, momentos de fraqueza e de força. Igreja são pessoas por quem oramos e que oram por nós, gente com quem compartilhamos nossas angústias e dores, mas também nossas alegrias e momentos bons; pessoas a quem encorajamos e por quem somos encorajados na caminhada da fé.


Não somos juízes dos nossos irmãos: somos irmãos. Não estamos aqui para ter domínio sobre a fé dos nossos irmãos; mas, para compartilhar da sua alegria na fé em Jesus. Não estamos aqui para responder todas as perguntas, mas para sermos fraternalmente amigos e nos compadecermos uns dos outros. Não estamos aqui para controlarmos a entrada do céu; mas, para anunciarmos as grandezas daquele que nos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz e as boas notícias do Evangelho de Jesus. Não estamos aqui para condenar; mas, para amar, perdoar, expressar graça e compaixão, ser sal e luz, fazer diferença para o bem.


Que possamos olhar para Jesus e reencontrar o verdadeiro sentido do ser igreja.


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Jonas e o barquinho

Pois é. Aí Deus disse para Jonas:

Vá até Nínive e dá um jeito naqueles bárbaros assírios. Avisa que se eles não se emendarem de seus caminhos, serão destruídos.

Deus é Deus, mas tudo tem sua hora, o seu momento. É verdade que a turma de Nínive estava abusando da corrupção, da violência, do descaso para com Deus. Mas eram pagãos, não eram? E Deus era o Deus exclusivo da Igreja Evangélica de Jonas, em pleno desenvolvimento espiritual (53% dos membros achavam que tinham crescido espiritualmente nos últimos 12 meses, mercê da fabulosa série de sermões sobre espiritualidade zen proferidas por Jonas).

E se Jonas sofresse um ataque da parte daqueles ímpios? E se não pudesse completar sua série de sermões? Aquilo, sim, é que era obra de Deus!

“Me desculpe Deus”, teria dito Jonas, “Eu vou, sim, mas não para o Norte, para Nínive, mas sim para o Sul, participar de uma conferência (abençoada) sobre, justamente, a Espiritualidade Zen no Contexto Lacasiano.”

O que Jonas não levou em consideração é que sua desobediência a Deus poderia afetar, negativamente, a si próprio (três dias no estômago de um peixe deixam você com um odor meio, digamos, pungente) e à sua Igreja, que começou a viver escândalos e futricas.

Quando, porém, Jonas se arrepende e decide obedecer a Deus, e rumar para Nínive, capital da Assíria, a tempestade se acalmou.

Agora, sua performance em Nínive foi, para dizer o mínimo, amadorística. Principalmente para um profeta com a quilometragem de Jonas. Não foi convidado para dar conferências em igrejas evangélicas, pelo simples motivo de lá não existirem. Ficou tristemente limitado a pregar em praça pública. E, para curiosos e bêbados (além de alguns cachorros).

E a mensagem? Totalmente ultrapassada: Arrependam-se, ou...

Só que Deus era (continua sendo) Deus. Nínive inteira se arrependeu, para o intenso desgosto de Jonas – não eram eles os não-escolhidos de Deus? Que negócio é este? Mas, naquela hora, houve salvação em Nínive.

Os nossos profetas, se os há, estão na fase 1 de Jonas. Interessados em tudo, menos no enfrentamento da corrupção e da violência que subjuga o brasileiro. Não indo para Nínive, não pregando o arrependimento com perdão, ou então a condenação. Não querendo fazer um papelão.

Mas o nosso barco vai afundar, Jonas!

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Barganha com Deus nunca deu certo...

"2 Pedro 2:3 também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme."

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Vagas no Reino de Deus

“Procuram-se mulheres e homens que não vivam escravizados pelas mesmas obsessões que dominam as pessoas: riqueza, fama e poder. Serão dispensados aqueles que correm alucinados, sempre perguntando: ‘Que comeremos, que beberemos? Ou: com que nos vestiremos?’. Não serão recebidos currículos de quem gosta dos lugares de honra, e de posar ao lado de pessoas consideradas importantes. Nenhum entrevistado pode vangloriar-se de seus feitos. Sugere-se que seja considerado apenas o que se enleva com a grandeza das galáxias ou com a fragilidade das margaridas. O candidato pré-aprovado deve estagiar em algum deserto e será despedido sumariamente aquele que não souber ouvir a voz dos ventos mais delicados; não se extasiar com o pôr-do-sol que colore o céu de vermelho; e não se calar diante das constelações que enfeitam as noites escuras com seus diamantes.

Para ocupar a posição de apóstolo, só se admitirá o que abrir mão deste título; será reprovado o candidato que afirmar, em algum ponto da entrevista, que se sente honrado com a possibilidade de continuar com a missão apostólica. O entrevistado precisará revelar discrição e total desinteresse para com os louvores humanos. Não será admitido, em hipótese alguma, qualquer um que, mesmo de relance, demonstre estar cogitando um projeto próprio. Está desqualificado o que insinuar, até inconscientemente, que gosta de dinheiro. Será desprezado quem se esforçar para mostrar uma espiritualidade mais intensa que a maioria das pessoas.

Há grande necessidade de profeta, mas se exigirá um rigor maior no preenchimento dessa posição. O profeta será testado em sua capacidade de sentir o coração de Deus. Numa primeira avaliação, o candidato será levado a conviver com os sofrimentos mais cruciantes da humanidade. Será despedido sumariamente aquele que oferecer explicações teológicas para a dor universal. Antes, requer-se que o profeta saiba deitar seu ouvido no coração de Deus e sinta seus anseios e vibrações pela raça humana. Reprove-se o que não verter lágrimas; não soluçar com a morte desnecessária de crianças; não se indignar com a volúpia dos que acumulam fortunas, não protestar contra a indiferença dos confortáveis; e não lutar contra os preconceitos racial, cultural e de gênero.

O candidato a evangelista deverá preencher os seguintes critérios: 1) Amar as pessoas, mais do que seu ofício. Portanto, é bom observar como reage ao sucesso ou ao fracasso. Será reprovado todo aquele que demonstrar extrema alegria pelo bom desempenho de alguma empreitada. Será descartado, igualmente, o que se entristecer com o baixo rendimento de seus esforços. Somente estará apto para o ofício de evangelista quem aprender a amar, mesmo quando as pessoas resistem à sua mensagem. Ser fiel é mais importante que bem sucedido. 2) Não se aceitará o orador empolado, que repita clichês, ou que maltrate o bom senso das pessoas com frases prontas. Quem fizer promessas irreais, responder ao drama humano com simplismos; se usar a mensagem do Evangelho com o intento de subornar ou coagir o amor das pessoas, será desconsiderado. 3) Terá desclassificação imediata, quem fizer convite de conversão, apelando para as emoções. A entrevista qualificatória deve terminar no instante em que se perceber que o candidato a evangelista gosta de manipular e sensibilizar as pessoas com choros e frenesis.

Há vaga para pastor. Contudo, não se deve apressar o preenchimento dessa função. Só será admitido, candidato que já tenha caminhado extensamente com o povo. É bom que conheça todo espectro social e saiba transitar entre ricos e pobres; doentes crônicos e atletas profissionais; patrões e empregados. Como os pastores não podem viver trancados em gabinetes, é de bom alvitre que se avalie como se comporta quando prega para grandes auditórios, e como trata indivíduos. O que demonstrar maior traquejo com multidões, mas evita o contato pessoal, será repudiado. Todo pastor precisa caminhar de mãos dadas com famílias enlutadas; precisa saber esperar pela notícia de morte ao lado das ovelhas que choram no corredor da UTI; precisa conversar pacientemente com os jovens que lutam com sua sexualidade; e precisa abraçar carinhosamente os idosos. É imprescindível que, vez por outra, chore quando oficiar casamentos.

Existe uma grande necessidade de mestre. Mas, para essa função, o candidato precisa apresentar seu currículo acadêmico, que será analisado de acordo com a capacidade e oportunidades de cada um. Contudo, o futuro mestre não pode valorizar exageradamente a letra a ponto de matar o espírito dos textos. Ele deve revelar disposição de defender a verdade, principalmente quando ela estiver a serviço da vida. Será desclassificado aqueles que, na defesa de suas convicções, demonstrar descaso existencial. Deve-se pedir que cada candidato escreva ressonâncias a poesias, pintura ou música; deverão ficar de fora, os que mostrarem rigor exagerado no literalismo, na análise técnica da obra. Não serve para essa função o que perde a beleza subjetiva, aquela que só se percebe com o coração. Quando o entrevistado comentar que domina um determinado assunto, ficará sob suspeição até o final da entrevista. A título de exercício, em cada argumentação do futuro mestre, é mister que haja contestação com pressupostos diferentes. Caso se mostre intolerante, ou não ceda na arrogância de seu conhecimento, será reprovado”.

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Trabalho, Deus e Prosperidade... - Augustus Nicodemos Lopes


A prosperidade financeira obedece a normas, regras e métodos estabelecidos. Por outro lado, da perspectiva bíblica, a prosperidade é um dom de Deus. É ele quem concede saúde, oportunidades, inteligência, e tudo o mais que é necessário para o sucesso financeiro. E isso, sem distinção de pessoas quanto ao que crêem e quanto ao que contribuem financeiramente para as comunidades às quais pertencem. Deus faz com que a chuva caia e o sol nasça para todos, justos e injustos, crentes e descrentes, conforme Jesus ensinou (Mateus 5:45). Não é possível, de acordo com a tradição reformada, estabelecer uma relação constante de causa e efeito entre contribuições, pagamento de dízimos e ofertas e mesmo a religiosidade, com a prosperidade financeira. Várias passagens da Bíblia ensinam os crentes a não terem inveja dos ímpios que prosperam, pois cedo ou tarde haverão de ser punidos por suas impiedades, aqui ou no mundo vindouro. Através dos séculos, as religiões vêm pregando que existe uma relação entre Deus e a prosperidade material das pessoas. No Antigo Oriente, as religiões consideradas pagãs estabeleceram milênios atrás um sistema de culto às suas divindades que se baseava nos ciclos das estações do ano, na busca do favor dessas divindades mediante sacrifícios de vários tipos e na manifestação da aceitação divina mediante as chuvas e as vitórias nas guerras. A prosperidade da nação e dos indivíduos era vista como favor dos deuses, favor esse que era obtido por meio dos sacrifícios, inclusive humanos, como os oferecidos ao deus Moloque. No Egito antigo a divindade e poder de Faraó eram mensurados pelas cheias do Nilo. As religiões gregas, da mesma forma, associavam a prosperidade material ao favor dos deuses, embora estes fossem caprichosos e imprevisíveis. As oferendas e sacrifícios lhes eram oferecidas em templos espalhados pelas principais cidades espalhadas pela bacia do Mediterrâneo, onde também haviam templos erigidos ao imperador romano, cultuado como deus. A religião dos judeus no período antes de Cristo, baseada no Antigo Testamento, também incluía essa relação entre a ação divina e a prosperidade de Israel. Tal relação era entendida como um dos termos da aliança entre Deus e Abraão e sua descendência. Na aliança, Deus prometia, entre outras coisas, abençoar a nação e seus indivíduos com colheitas abundantes, ausência de pragas, chuvas no tempo certo, saúde e vitória contra os inimigos. Essas coisas eram vistas como alguns dos sinais e evidências do favor de Deus e como testes da dependência dele. Todavia, elas eram condicionadas à obediência e só viriam caso Israel andasse nos seus mandamentos, preceitos, leis e estatutos. Estes incluíam a entrega de sacrifícios de animais e ofertas de vários tipos, a fidelidade exclusiva a Deus como único Deus verdadeiro, uma vida moral de acordo com os padrões revelados e a prática do amor ao próximo. A falha em cumprir com os termos da aliança acarretava a suspensão dessas bênçãos. Contudo, a inclusão na aliança, o favor de Deus e a concessão das bênçãos não eram vistos como meritórios, mas como favor gracioso de Deus que soberanamente havia escolhido Israel como seu povo especial. O Cristianismo, mesmo se entendendo como a extensão dessa aliança de Deus com Abraão, o pai da fé, deu outro enfoque ao papel da prosperidade na relação com Deus. Para os primeiros cristãos, a evidência do favor de Deus não eram necessariamente as bênçãos materiais, mas a capacidade de crer em Jesus de Nazaré como o Cristo, a mudança do coração e da vida, a certeza de que haviam sido perdoados de seus pecados, o privilégio de participar da Igreja e, acima de tudo, o dom do Espírito Santo, enviado pelo próprio Deus ao coração dos que criam. A exultação com as realidades espirituais da nova era que raiou com a vinda de Cristo e a esperança apocalíptica do mundo vindouro fizeram recuar para os bastidores o foco na felicidade terrena temporal, trazida pelas riquezas e pela prosperidade, até porque o próprio Jesus era pobre, bem como os seus apóstolos e os primeiros cristãos, constituídos na maior parte de órfãos, viúvas, soldados, diaristas, pequenos comerciantes e lavradores. Havia exceções, mas poucas. Os primeiros cristãos, seguindo o ensino de Jesus, se viam como peregrinos e forasteiros nesse mundo. O foco era nos tesouros do céu. A Idade Média viu a cristandade passar por uma mudança nesse ponto (e em muitos outros). A pobreza quase virou sacramento, ao se tornar um dos votos dos monges, apesar de Jesus Cristo e os apóstolos terem condenado o apego às riquezas e não as riquezas em si. Ao mesmo tempo, e de maneira contraditória, a Igreja medieval passou a vender por dinheiro as indulgências, os famosos perdões emitidos pelo papa (como aqueles que fizeram voto de pobreza poderiam comprá-los?). Aquilo que Jesus e os apóstolos disseram que era um favor imerecido de Deus, fruto de sua graça, virou objeto de compra. Milhares de pessoas compraram as indulgências, pensando garantir para si e para familiares mortos o perdão de Deus para pecados passados, presentes e futuros. A Reforma protestante, nascida em reação à venda das indulgências, entre outras razões, reafirmou o ensino bíblico de que o homem nada tem e nada pode fazer para obter o favor de Deus. Ele soberana e graciosamente o concede ao pecador arrependido que crê em Jesus Cristo, e nele somente. A justificação do pecador é pela fé, sem obras de justiça, afirmaram Lutero, Calvino, Zwinglio e todos os demais líderes da Reforma. Diante disso, resgatou-se o conceito de que o favor de Deus não se pode mensurar pelas dádivas terrenas, mas sim pelo dom do Espírito e pela fé salvadora, que eram dados somente aos eleitos de Deus. O trabalho, através do qual vem a prosperidade, passou a ser visto, particularmente nas obras de Calvino, como tendo caráter religioso. Acabou-se a separação entre o sagrado e o profano que subjaz ao conceito de que Deus abençoa materialmente quem lhe agrada espiritualmente. O calvinismo é, precisamente, a primeira ética cristã que deu ao trabalho um caráter religioso. Mais tarde, esse conceito foi mal compreendido por Max Weber, que traçou sua origem à doutrina da predestinação como entendida pelos puritanos do século XVIII. Weber defendeu que os calvinistas viam a prosperidade como prova da predestinação, de onde extraiu a famosa tese que o calvinismo é o pai do capitalismo. As conclusões de Weber têm sido habilmente contestadas por estudiosos capazes, que gostariam que Weber tivesse estudado as obras de Calvino e não somente os escritos dos puritanos do séc. XVIII. Atualmente, em nosso país, a idéia de que Deus sempre abençoa materialmente aqueles que lhe agradam vem sendo levada adiante com vigor, não pelos calvinistas e reformados em geral, mas pelas igrejas evangélicas chamadas de neopentecostais, uma segunda geração do movimento pentecostal que chegou ao Brasil na década de 1900. A mensagem dos pastores, bispos e “apóstolos” desse movimento é que a prosperidade financeira e a saúde são a vontade de Deus para todo aquele que for fiel e dedicado à Igreja e que sacrificar-se para dar dízimos e ofertas. Correspondentemente, os que são infiéis nos dízimos e ofertas são amaldiçoados com quebra financeira, doenças, problemas e tormentos da parte de demônios. Na tentativa de obter esses dízimos e ofertas, os profetas da prosperidade promovem campanhas de arrecadação alimentadas por versículos bíblicos freqüentemente deslocados de seu contexto histórico e literário, prometendo prosperidade financeira aos dizimistas e ameaçando com os castigos divinos os que pouco ou nada contribuem. O crescimento vertiginoso de igrejas neopentecostais que pregam a prosperidade só pode ser explicado pela idéia equivocada que o favor de Deus se mede e se compra pelo dinheiro, pelo gosto que os evangélicos no Brasil ainda têm por bispos e apóstolos, pela idéia nunca totalmente erradicada que pastores são mediadores entre Deus e os homens e pelo misticismo supersticioso da alma brasileira no apego a objetos considerados sagrados que podem abençoar as pessoas. Quando vejo o retorno de grandes massas ditas evangélicas às práticas medievais de usar no culto a Deus objetos ungidos e consagrados, procurando para si bispos e apóstolos, imersas em práticas supersticiosas e procurando obter prosperidade material por meio de pagamento de dízimos e ofertas me pergunto se, ao final das contas, o neopentecostalismo brasileiro e sua teologia da prosperidade não são, na verdade, filhos da Igreja medieval, uma forma de neo-catolicismo tardio que surge e cresce em nosso país onde até os evangélicos têm alma medieval.

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Crise conjugal...

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Pastores ou Potentados....

John MacArthur Jr.




Alguns líderes modernos de igrejas imaginam-se a si mesmos como homens de negócios, personalidades da mídia, promovedores de entretenimento, psicólogos, filósofos ou advogados. Essas idéias e conceitos se contrastam, nitidamente, em todos os seus detalhes, com o tom da simbologia que as Escrituras utilizam para descrever os líderes espirituais.

Por exemplo, em 2 Timóteo 2, o apóstolo Paulo empregou 7 metáforas para descrever os rigores do ministério de liderança. Ele apresenta o pastor como um mestre (v. 2), um soldado (v. 3), um atleta (v. 5), um agricultor (v. 6), um obreiro trabalhador (v. 15), um vaso (vv. 20-21) e um escravo (v. 24). Todas essas figuras evocam idéias de sacrifício, labor, serviço e arduidade. Elas nos falam, de modo eloqüente, sobre as responsabilidades complexas e diversas envolvidas no ministério de liderar. Nenhuma delas transforma o ministério de liderança em algo esplendoroso.

Esta é a razão por que não devemos supor que o exercer liderança seja algo espetacular. Liderar a igreja (estou falando sobre todos os aspectos da liderança espiritual, não somente da função do pastor) — não é um manto de status a ser conferido à aristocracia da igreja. Não é obtido pela idade avançada, comprado com dinheiro ou herdado por laços de parentesco. O ministério de liderar não recai necessariamente sobre aqueles que são bem-sucedidos em seus negócios ou em suas finanças. Liderar a igreja não é distribuído com base na inteligência ou no talento. As exigências para a liderança são pureza de caráter, maturidade espiritual e, acima de tudo, disposição de servir com humildade.

A metáfora favorita de nosso Senhor, referindo-se à liderança espiritual, era a de um pastor — alguém que cuida do rebanho de Deus. Esta foi uma figura que Jesus utilizou para descrever a Si mesmo. Todo líder de igreja é um pastor. A palavra pastor significa alguém que cuida de ovelhas. Esta é uma figura muito apropriada. Um pastor guia, alimenta, fortalece, consola, corrige e protege. Essas são responsabilidades de todo líder de igreja.

Os pastores não possuem status. Em todas as culturas, eles ocupam os níveis mais baixos da pirâmide social. Isto corresponde perfeitamen­te às palavras de nosso Senhor, ao dizer: “O maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve” (Lc 22.26).

No plano que Deus estabeleceu para a Igreja, a liderança é uma posição de humildade, amor e serviço. Liderar a igreja é um ministério, não um empreendimento administrativo. Aqueles que Deus indica como líderes não são chamados para serem monarcas, e sim súditos humildes; não celebridades espertíssimas, e sim servos que trabalham com empenho. Aqueles que lideram o povo de Deus têm de ser, antes de tudo, exemplos de sacrifício, devoção, submissão e humildade.

O próprio Senhor Jesus serviu como modelo para nós, quando se inclinou para lavar os pés dos discí­pulos — uma tarefa que habitualmente era realizada pelos servos mais inferiores (Jo 13). Se o Senhor do universo agiu assim, nenhum líder de igreja tem o direito de pensar que é um mandachuva.

Pastorear animais é um trabalho que não exige muita habilidade. Não existem universidades que oferecem graus de doutorado em pastorear animais. Não é um trabalho difícil. Até um cachorro pode ser treinado para guardar um rebanho de ovelhas. Nos tempos bíblicos, rapazes (Davi, por exemplo) pastoreavam as ovelhas, enquanto os homens mais velhos realizavam serviços que demandavam mais habilidade e maturidade.

Pastorear um rebanho espiritual não é tão simples. O pastorado espiritual requer mais do que uma pessoa de pouca instrução e sem objetivos. Os padrões são elevados, e as exigências, difíceis de satisfazer. Nem todos podem preencher as qualificações, e de todos os que as satisfazem poucos parecem ser bem-sucedidos neste ministério. O pastorado espiritual exige um homem de integridade, piedade, dons e capacidades múltiplas. No entanto, ele precisa manter a perspectiva e o comportamento de um jovem pastor de animais.

A tremenda responsabilidade de liderar o rebanho de Deus está acom­panhada do potencial de grande bênção ou de grande juízo. Os bons líderes são duplamente abençoados (l Tm 5.17), e os péssimos líderes são duplamente repreendidos (v. 20), pois “àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido” (Lc 12.48). Tiago 3.1 nos diz: “Não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo”.

As pessoas frequentemente me perguntam o que eu acho ser o se­gredo do crescimento fenomenal da Igreja Comunidade da Graça, nas últimas duas décadas. Antes de qual­quer outra resposta, eu lhes digo que é a soberania de Deus que determina a membresia de uma igreja e que os números não constituem um critério para avaliar o sucesso espiritual. Entretanto, em meio ao tremendo crescimento numérico, a espirituali­dade vital de nossa igreja tem sido notável. Estou convencido de que Deus nos tem abençoado principalmente porque nosso povo tem mostrado forte compromisso com a liderança bíblica. Ao afirmar e procurar seguir o exemplo piedoso dos seus líderes, a nossa igreja tem aber­to as portas às extraordinárias bênçãos das mãos de Deus.

Os líderes da Igreja Comunida­de da Graça têm se esforçado para vencer a preocupação que algumas igrejas parecem ter em relação à auto-estima e ao egoísmo característicos da sociedade contemporânea. Os líderes de nossa igreja tanto seguem o modelo como proclamam a chamada de Jesus ao discipulado — “Quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim. Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á” (Mt 10.38,39).

Há alguns anos, quando construíamos o auditório que agora utilizamos como ginásio, alguns fizeram a compra de sete cadeiras em formato de trono, com uma coroa esculpida em sua parte mais alta. Tais cadeiras serviriam ao propósito de que o corpo de pastores se assentassem, quando subissem à plataforma. Nunca usamos aquelas cadeiras. Nossos pastores preferem assentar-se nos bancos, com a igreja. Isto é simbólico, mas reflete a atitude que desejamos transmitir como pessoas chamadas por Cristo para liderar sua igreja.

Filipenses 2.3-4 nos dá as prescrições para uma igreja saudável: “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, con­siderando cada um os outros superi­ores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros”. Como devemos ministrar? Procurando honrar as outras pessoas e satisfazer as necessidades delas. Se as pessoas de uma igreja estão brigando por posições e autoridade, ali haverá o mesmo tipo de caos que houve entre os discípulos, quando perguntavam a Jesus qual deles era o maior (Mt 20.20-21, Mc 9.33-35, Lc 22.24).

Temos de liderar com humildade nosso povo. Os pastores determinam a direção do rebanho. Nenhuma igreja será bem-sucedida, se os seus líderes falharem em sua tarefa. E nenhum rebanho sobreviverá e prosperará, se os seus pastores tentarem barganhar seu ministério por tronos.

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(Adaptado de Shepherdology: A Master Planfor Church Leadership [Pastorado, um Plano-Mestre para a Liderança da Igreja].) Publicado em português na Revista Fé para Hoje, n.24, ed. Fiel.

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Charles Haddon Spurgeon


O pregador inglês Charles Haddon Spurgeon nasceu em 19 de junho de 1834 e começou a pregar em 1850. Ele, que tem sido considerado o príncipe dos pregadores, pregou o evangelho de Cristo e combateu heresias e modismos de seu tempo até 1892, quando partiu para a eternidade. As citações abaixo deixam-nos com a impressão de que ele se referia aos trabalhosos dias em que vivemos... "A apatia está em toda parte. Ninguém se preocupa em verificar se o que está sendo pregado é verdadeiro ou falso. Um sermão é um sermão, não importa o assunto; só que, quanto mais curto, melhor" ("Preface", The Sword and the Trowel [1888, volume completo], p.iii).

"Haveria Jesus de ascender ao trono por meio da cruz, enquanto nós esperamos ser conduzidos para lá nos ombros das multidões, em meio a aplausos? (...) se você não estiver disposto a carregar a cruz de Cristo, volte à sua fazenda ou ao seu negócio e tire deles o máximo que puder, mas permita-me sussurrar em seus ouvidos: 'Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?'" ("Holding Fast the Faith", The Metropolitan Tabernacle Pulpit, vol.34 [Londes, Passmore and Alabaster, 1888], p.78). Este sermão foi pregado em 5 de fevereiro de 1888, quando Spurgeon estava sendo censurado por defender o evangelho.

"Estão as igrejas vivenciando uma condição saudável ao terem apenas uma reunião de oração por semana e serem poucos que a freqüentam?" ("Another Word Concerning the Down-Grade", The Sword and the Trowel [agosto, 1887], pp.397,398).

"O fato é que muitos gostariam de unir igreja e palco, baralho e oração, danças e ordenanças. Se nos encontramos incapazes de frear essa enxurrada, pordemos, ao menos, prevenir os homens quanto à sua existência e suplicar que fujam dela. Quando a antiga fé desaparece e o entusiasmo pelo evangelho é extinto, não é surpresa que as pessoas busquem outras coisas que lhe tragam satisfação. Na falta de pão, se alimentam de cinzas; rejeitando o caminho do Senhor, seguem avidamente pelo caminho da tolice" ("Another Word Concerning the Down-Grade", The Sword and the Trowel [agosto, 1887], p.398). Spurgeon disse isso em 1887 mesmo?!

"Não há dúvidas de que todo tipo de entretenimento, que manifesta grande semelhança com peças teatrais, tem sido permitido em lugares de culto, e está, no momento, em alta estima. Podem essas coisas promover a santidade ou nos ajudar na comunhão com Deus? Poderiam os homens, ao se retirarem de tais eventos, implorar a Deus em favor da salvação dos pecadores e da santificação dos crentes?" ("Restoration of Truth and Revival", The Sword and the Trowel [dezembro, 1887], p.606). Hoje, os seguidores da "nova onda" revoltam-se contra os que defendem o evangelho de Cristo. Mas o que diriam eles de Spurgeon?

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5 maneiras de Deus responder as orações...


Ao longo dos anos descobri nas Escrituras, e pela experiência, que Deus ama responder as orações. Aqui estão cinco de suas respostas mais freqüentes: “Não, eu te amo demais” O Deus do universo não é obrigado a dizer ‘sim’ para todas as orações. Isto é ótimo, levando em consideração algumas coisas que pedimos. Às vezes Deus diz ‘não’ para os pedidos mais profundos em nosso coração. Você já descobriu esta verdade em sua vida? Eu já descobri. Quando minha amiga Diane começou a perder sua audição. Quando minha sogra ficou enferma. Quando meu sobrinho contraiu AIDS. Eu seria conhecido como Luis Palau Júnior, se não fosse o fato de Deus ter dito ‘não’ para uma das minhas mais recorrentes orações. Após meu décimo aniversário, meu pai, Luis Palau teve uma broncopneumonia e morreu dez dias depois. A morte se tornou para mim a mais inegável realidade. Tudo pode ser discutido e pensado, mas a morte está aí, encarando a todos nós, face a face. Ela acontece, até para as pessoas mais abençoadas. Não importa o quanto oramos. Por quê? Porque ainda vivemos em um mundo caído. Lembro-me disso repetidamente desde 11 de setembro de 2001, dia dos ataques terroristas nos EUA. Milhares de vidas foram salvas naquele dia. Mas Deus disse ‘não’ para as orações de milhares de outras vidas. Algum bem virá da morte destes? Eu creio que sim. Sem dúvida, a morte de meu pai teve mais impacto no meu ministério do que qualquer outra coisa em minha vida inteira, além da minha conversão a Jesus Cristo. Meu desejo é que as pessoas se acertem com Deus, compreendam a grande questão e que, como o meu pai, morram cientes de que estarão com Jesus, de “estar com Cristo, pois é muito melhor” (Filipenses 1.23). Isto significa que não devemos orar? Não. Significa o oposto. Ao longo dos anos, viajando pelo mundo, descobri outras quatro formas de Deus responder as orações. Acredite: ele gosta de dizer “sim!” “Sim, mas você precisará esperar” Respostas imediatas às orações? É isto que você quer, é isto que eu quero. Mas Deus não trabalha sempre desta maneira. E para que o melhor ocorra, precisamos ser pacientes. Em alguns casos, precisamos esperar até que o relógio sinalize meia-noite, para que sua resposta chegue. Phil Callaway não sabia o que responder ao ser questionado por seus filhos “se a mamãe iria morrer”. Sua esposa Ramona sofria com grave enfermidade. Centenas de amigos e parentes oraram, mas o peso de Ramona eventualmente chegara a 40 kg. Médicos especialistas tentaram de tudo, mas no outono de 1996 ela tinha crises diariamente, muitas vezes a cada hora. Phil quase nunca deixou de ficar ao lado de Ramona. Ele não sabia se ela chegaria a completar 30 anos. Certa tarde, quando já não era possível enxergar qualquer vestígio de esperança, Phil caminhou até o quintal, ajoelhou-se e clamou: “Deus! Não agüento mais. Por favor, faça algo!”. De repente, o nome de um médico lhe veio à mente. Phil ligou para este médico, que examinou Ramona na manhã seguinte e deu o diagnóstico de uma rara deficiência química. Dentro de uma semana, as crises de Ramona terminaram. Seus olhos brilhavam novamente. O milagre foi tão incrível que Phil afirmou: “Deus devolveu minha esposa!”. “Peçam e lhes será dado; busquem e encontrarão; batam e a porta lhes será aberta” (Mateus 7.7). ”Sim, mas não exatamente o que você espera” Você já pediu a Deus que o usasse? Se já o fez, espere o inesperado. O jogador Sherman Smith, da Liga Nacional de Futebol, é conhecido como o “Tanque Sherman”; tem 1,90m e pesa 102 kg de músculos sólidos em sua maioria. Sua reputação na defesa aumentou seu status de celebridade, enquanto jogava para o Seattle Seahawks. No entanto, sem qualquer aviso, o Seahawks vendeu o passe de seu jogador mais popular para o San Diego Chargers. Da noite para o dia tudo mudou para o jogador, cuja fé era tão sólida quanto seus músculos. Em poucas semanas jogando no Chargers ele machucou seriamente seu joelho. “Por que em tempos de reabilitação Deus me trouxe para San Diego?”, ele perguntava. Enquanto seu joelho se recuperava, Sherman teve a oportunidade de levar um de seus colegas de time à Cristo. Este jogador que se converteu, Miles McPherson, desde então tem se destacado como um evangelista que tem levado milhares de jovens a Cristo todos os anos. Porque Sherman foi enviado a San Diego? Deus queria usá-lo, com certeza. “Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apóie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos e ele endireitará as suas veredas” (Provérbios 3.5-6). “Sim, e tem mais!” Você já se perguntou se Deus realmente sabe o que você quer e o que você precisa? O australiano David Smallbone sentiu que Deus o dirigia a promover shows cristãos em sua cidade natal onde apenas 5% da população era cristã. Durante um tour, eram tão poucos os fãs que iam aos shows que David teve um prejuízo de 250.000 dólares! Até sua casa lhe foi tirada e este pai de seis filhos teve que buscar uma solução. Um artista famoso lhe ofereceu um emprego em Nashville (EUA) e a família vendeu todos os pertences que ainda lhe restavam para comprar as passagens para os Estados Unidos. No entanto, algumas semanas depois que chegou, David foi informado de que o emprego não estava mais disponível. Ele ficou prostrado na cama por dias e dias. Quando David e sua esposa explicaram aos filhos o que havia acontecido, todos se ajoelharam e pediram ajuda a Deus. Coisas interessantes começaram a acontecer. Deus providenciava sacolas de alimentos, providenciou uma van e pequenos serviços dos mais diversos. Então a maior surpresa de todas aconteceu: a filha mais velha Rebecca, então com 15 anos, conseguiu um contrato com uma gravadora. Rebecca gravou seu primeiro CD usando um antigo sobrenome de família, St.James. Acelere o filme para os dias atuais. David promove os shows de sua própria filha, shows que têm sempre ingressos esgotados. Rebecca St.James tornou-se uma das artistas cristãs mais conhecidas na atualidade. A revista Cristianismo Hoje colocou seu nome entre os “50 maiores e mais promissores líderes cristãos com menos de 40 anos”. Temos prazer em convidá-la para cantar em nossas conferências cristãs ao redor do mundo. Nada surpreende a Deus, Ele sabia o que estava fazendo! “’Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de lhes dar uma esperança e um futuro’” (Jeremias 29.11). “Sim, pensei que você nunca pediria” Muitas pessoas pensam que a oração é algo complicado. Na realidade, a oração mais simples pode lhe trazer o milagre que você precisa, quando você precisa. Após uma séria queda, um senhor chamado Luke Mulder orou para receber Jesus Cristo. Então orou por sua esposa Clara, que estava visitando sua irmã na Califórnia. Naquele mesmo dia, Clara ouviu alguém compartilhar o evangelho e aceitou a Cristo. O cartunista cristão Ron Wheeler sonhava em criar personagens para evangelizar, mas precisava de um novo computador. Encontrou o tipo que precisava e começou a orar. Duas semanas depois um amigo ligou para Ron e lhe ofereceu um computador do mesmo modelo que havia pedido em sua oração. Pouco tempo depois de instalar o computador, Ron recebeu uma ligação da Sociedade Americana de sua categoria, solicitando que ele desenhasse uma série completa de personagens evangelísticos para tirinhas de diversos meios de comunicação. Meus amigos Esteban e Carmela Tosoni dirigiam por uma estrada em uma das montanhas mais altas do mundo, quando seu carro quebrou. Estavam a 30 km da cidade mais próxima. A família Tosoni orou por ajuda divina. Quando abriram os olhos, um mecânico simplesmente apareceu e perguntou se precisavam de ajuda, consertou o carro e então partiram. Coincidências? Dificilmente. “A oração de um justo é poderosa e eficaz” (Tiago 5.16). Luis Palau, 73 anos, é argentino e radicado nos EUA. É um conhecido evangelista internacional, tendo realizado cruzadas em mais de 80 países, atingindo a mais de 22 milhões de pessoas. Palau é autor de 41 livros, alguns deles já publicados no Brasil. Copyright © 2008 by Christianity Today International

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Jesus morreu na carne e o diabo estremeceu de medo...


Como imaginar Deus revestido de carne...nascendo em uma manjedoura...crescendo como uma criança normal...seria quase impossivel acreditar em tudo isso, ja que estamos falando de Deus, Todo Poderoso, Eterno, Poderoso....mas o mais incrivel, se e´que podemos achar alguma coisa mais incrivel que o Criador do Universo nascendo como um menino; seria imaginar este mesmo Deus morrendo. Nao uma morte normal, mas uma morte horrenda. Morte de cruz. Morte humilhante e absolutamente cruel. Nao seria possivel passar em nossas cabeças uma ideia como esta.
Bem mas aconteceu, o Deus que caminhou entre os humanos morre em uma cruz. O que mais me impressiona e´saber que o diabo estremeceu de medo quando viu o sangue de Jesus banhando esta terra, este mundo...o nosso mundo.
Imagino os anjos tentando entender o que estava acontecendo.
Imagino a natureza olhando o Criador agonizando em uma cruz.
Na verdade nem consigo imaginar.
Apenas creio e glorifico a Ele o modo e o plano tao audacioso e incrivel da nossa salvaçao.
O diabo viu um poder que ate´entao desconhecia.
Nao assistiu uma demosntraçao de força. Nem de soberania. Afinal a cruz era um lugar maldito.
Satanas viu a demonstraçao de um tipo de amor que eu e voce nem imaginavamos existir.
Amor que abre mao de tudo, que morre, que sangra, que sofre.
Amor que perdoa...sem esperar nada em troca.
Amor...teve sua real definiçao, nao em algum filme de hollywood, ou em alguma cena da novela.
A definiçao de amor foi a CRUZ.
Ali, naquela cruz, a palavra amor, tomou forma, cheiro, estatura, corpo.
Por isso o diabo sentiu medo. Ninguem pode imaginar o poder que este amor pode exalar.
Alguns anos atras eu simplesmente recebi este amor. Reconheci este amor.
Bem, nunca mais fui o mesmo e nunca mais aceitei nenhuma definiçao enlatada de amor.
Pra mim, amor so´tem significado, se olho para a cruz.
Porque, neste caso, Quem ama Sangra.

Alexandre Guzzardi

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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Rindo pra não chorar...

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Carpe Diem


Carpe Diem quer dizer, em uma traduçao realmente simples, Viva A Vida!
Aproveite o momento!
Bem, tenho viajado tanto e conhecido tantas pessoas, muitas ainda frescas na minha memoria, e vejo quanto talento que se esta perdendo aos poucos, na vida de tantos. A vida as vezes se torna carrasca de alguns, impondo coisas que simplesmente nao levam a nada. Ja conheci homens infelizes que desejavam tanto serem qualquer coisa que nao fosse aquilo que eram. Mulheres que chorando me diziam ter tido sonhoa, mas que hoje viviam pra cuidar dos filhos e arrumar a casa. Jovens completamente mergulhados na cocaina, mas que um dia estavam mergulhados em ideias e sonhos, que ja nao existem.
Porque deve ser assim....nao tenho as respostas, mas tenho algumas ideias.
Sei que nascemos com desejos, sonhos, talentos, visoes, enfim, somos pessoas criadas a semelhança de Deus. Um Deus que sempre cria, inventa, produz. Nosso desejo natural e criar. Mas porque estamos nos acostumando com uma vida tao pequena de casa, trabalho e casa...deixamos de viver e passamos a sobreviver, o que e´muito diferente.
Te convido a parar tudo. Pare de adiar. Pare de dizer amanha sera o dia. Nao faça mais planos para amanha...amanha nao existe ainda e em muitos casos jamais vira a existir.
Por isso...olhe hoje a vida de modo diferente e se negue a passar mais 24 horas sendo quem voce nao e´...
Carpe Diem....aproveite o momento.

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Familia, Sonho De Deus - Mensagem ministrada em Paris

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A Arvore de Zaqueu - Pregado em Paris

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Pr. John Piper - Maravilhoso

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Casamento - Londres - 2006

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E dai?? - Mensagem pregada em Londres

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Jason Upton - Ministracao Poderosa 2

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Jason Upton - Ministracao Poderosa

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Dortmund - Alemanha



Mensagem pregada em Dortmund - Alemanha

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A arvore de Zaqueu




Cidade de Paris. Chamada por muitos de cidade Luz. Ja estive pregando em Paris pelo menos por 4 vezes e todas sao sempre especiais. Receber o carinho do Pastor Paulo e sua família e de sua igreja maravilhosa e’ e sempre sera’ muito bom.
A ARVORE DE ZAQUEU e’ o titulo da mensagem, espero que te abençoe poderosamente.

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Escravos de Cristo

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sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Ùltimos dias...

Pois nestes últimos dias, muitos correrão

para lá e para cá.

Medo irá abranger a Terra.

Os corações dos homens irão se aterrorizar

ao ver as coisas que virão sobre o mundo.

Mas, não corra aqui e não corra ali, pois a

sua resposta está em seu interior.

Olhe para cima, diz o Espírito da Graça, a

sua redenção se aproxima.

Estabeleça os seus pés no fundamento da

rocha de fazer o que Eu falo.

Seja fortalecido com todo poder e força do

homem interior, pois, é a força interior

que cumprirá o Meu propósito no Meu

povo.

Através desta força interior, Eu lhe

capacitarei nos últimos dias, para que

você prevaleça.

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